Ouço essa frase com uma frequência absurda, principalmente vindo de pais, que tentam se esquivar da paternidade e tudo o que ela proporciona.
Mas aguentar mais o que?
Porque convenhamos, se o intuito da frase era desafiar uma mãe a aguentar as responsabilidades que a maternidade tráz, você errou feio amigo! Tem muita mulher, que é mais "homem", do que muito homem que se acha o fodão.
Uma mãe é capaz de aguentar várias noites sem dormir, cuidando do filho, e mesmo assim, acordar no outro dia com olheiras enormes, mas um sorriso gigante no rosto pra trabalhar e suprir as necessidades da criança.
Uma mãe aguenta subir uma ladeira inteira a pé, com a criança no colo, mesmo após um dia cansativo de trabalho, aguenta andar de uma ponta à outra da cidade, pra levar o pequeno ao hospital.
Mesmo com a cabeça e a vida cheia de problemas, uma mãe é capaz de aguentar um pai idiota falando que ela gasta o dinheiro da pensão se divertindo, quando aquela miséria mal dá pra pagar as fraldas do mês.
Uma mãe aguenta os mais diversos desaforos vindos de pessoas que sequer sabem o que se passa na vida dela e da criança, e mesmo assim prossegue cuidando, educando e protegendo os filhos.
Uma mãe aguenta qualquer desafio que envolva a felicidade dos filhos, sem medir esforços.
Uma mãe aguenta o "diabo", e passa por cima de qualquer um que ousar arrancar uma lágrima sequer dos filhos.
Passa perrengue com as contas do mês, mas aguenta manter todas as despesas em dia.
Passa constrangimento na fila do supermercado, por não ter dinheiro pra levar um danone pro filho, mas aguenta sozinha até onde o filho quiser ir.
Uma mãe pula, contorna ou derruba qualquer obstáculo que envolva o futuro do seu filho.
Aguenta isso e muito mais, inclusive essa penca de moleques, que se julgam homens ao deitar na cama e fazer um filho, mas não aguentam sequer conviver com a responsabilidade de carregar o título de "´pai".
Uma mãe aguenta muita coisa.
Quem não aguenta nada, é você, "papai" figurante!
"GOZOU, AGORA AGUENTA!", mas relaxa, se você não aguentar, a mãe aguenta!
- Rafael Gonçalves
Perfeito e verdadeiro.
ResponderExcluirVivo isso assim como muitas mães.
Perfeito e verdadeiro.
ResponderExcluirVivo isso assim como muitas mães.
Mais q uma verdade , hoje tem muitos moleques q se diz pai
ResponderExcluirMatéria absurda pois generaliza. Colocou todos os pais num mesmo saco e todas as mães também num mesmo saco. Ora, não é bem assim o relato do Rafael logicamente que acontece, mas não é com todos os pais e mães. Além do mais esqueceu-se sim, de citar as mães que são irresponsáveis e não adianta dizer que não existem, porque existem. Só como exemplo vi essa publicação na pagina de uma mulher que tinha cinco filhos com três pais diferentes e apesar disso engravidou e veio dar a luz a uma criança fruto de um relacionamento com um homem (o quarto pai) sabidamente casado e, também, sabidamente não disposto a ter mais filhos, mas mesmo assim engravidou por livre e espontânea vontade, pois disse estar precavendo-se e não estava. Apesar dos pesares, não concordo com a atitude do pai em não reconhecer o filho (o que não é difícil hoje em dia com um simples rápido exame de DNA) e pagamento de pensão, mas ela tem renda própria, cabendo-lhe de qualquer forma responsabilidade financeira com a sua quota parte no sustento da criança. Podemos ainda citar que mãe alguma está satisfeita com a pensão que recebe querendo sempre mais e mais esquecendo-se que a cada mais do pai cabe igualmente mais a mãe. Hoje as mulheres não fazem tudo isso que ele diz, porque as mulheres conseguiram seus direitos de igualdade e trabalham fora e não fazem mais os trabalhos domésticos. Dai o autor compara num momento as mães "modelo antigo" com as mães "modelo moderno". Para terminar não posso esquecer da prática contumaz do assédio parental da mãe contra o pai, já que por motivos e necessidades lógicas a criança fica sob os cuidados da mãe, aliás, exigência enérgica das mesmas alegando até tais necessidades da criança por parte da mãe e que só essa pode dar (ex,. amamentação). Por fim sei que irão me trucidar, mas para redimir dúvidas consultem assuntos jurídicos sobre o tema na internet (há juízes e juízas, logo a coisa é imparcial e obedece o que a legislação determina, sob a fiscalização do Ministério Público, psicólogos, assistentes sociais, Conselho Tutelas e conciliadores dentre outros e com assistência jurídica gratuita. Então sejamos honestos e justos e julguemos caso a caso, sem generalizar: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." (Mateus 22:21)".
ResponderExcluirZzenóbio de Figueiredo
https://www.facebook.com/zenobio.figueiredo
zenobio.figueiredo@outlook.com
Perfeito...tenho um filho especial, que cuido 24h por dia...o pai? Só fica a cada 15 dias e ainda diz que eu preciso trabalhar e não depender dele. Como? Largo meu filho pra quem cuidar?
ResponderExcluirPerfeito! Por isso que digo que não se pode generalizar. Cada caso é um caso. No seu caso, não importa o que o pai diz, faça "ouvidos moucos" ao que ele diz e ele que cumpra o que a justiça determinou. Se não cumprir o juiz decide o que fazer com ele. Mas vale observar que, se o pai ficar 15 dias com a criança, caracteriza-se guarda-compartilhada, que tem legislação diferenciada quando a direitos e deveres.
ExcluirEu não tenho filhos com NECESSIDADES ESPECIAIS, porque especiais todos os filhos são e, ao menos por enquanto, não passei por esse perrengue, pois formalizamos (eu e a mãe das crianças, com todas as assistências legais necessárias) um acordo judicial consensual, devidamente homologado e sentenciado por juiz da Vara de Família, mas se acontecer peço a guarda dos meus filhos e cuido deles e reverto a pensão de mim para ela. Então pergunto: - Iria ela concordar? Provavelmente não, pois não iria querer ficar longe da convivência dos filhos, mas eu posso e devo me contentar com visitas periódicas e não com a convivência diária.
Quanto a pensão, é ponto pacífico. É devido dentro das considerações da necessidades dos alimentos e as possibilidades do alimentante. E, excetuando-se filhos com necessidades especiais que precisam de assistência por tempo integral, os filhos não portadores de incapacidades devem ser alimentos tanto pelo pai quanto pela mãe. Com o fim do sistema de paternalismo no Brasil e, consequentemente a conquista de igualdade por parte das mulheres, as obrigações são iguais. Portanto o chamado alimentos, que são as necessidades básicas das crianças, devem ser supridas tanto pelo pai quanto pela mãe.
zenóbio de Figueiredo
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Perfeito ....perfeito e perfeito
ResponderExcluirÉ realmente não são todos os pais assim mas é a realidade dá grande maioria pelo menos no meu círculo de convivência uns 99,5 tem filhos e 0,5 são país... Tenho filhos e eles tem pai sim mas não de sangue mas de coração pq o pai biológico é apenas mais um desses carinhas que tem filhos e só Deus sabe o que eu aguento pra não deixar faltar nada pra eles nem materialmente nem psicologicamente
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